Uma noite abafada e húmida, num bar perdido no dirty south perto de Tennesse; um daqueles bares onde a humidade escorre das paredes e no tecto gira um ventilador que nada faz para afastar o cheiro já entranhado de cigarros e suor. Um shot de whisky; o alcool a queimar a garganta num fôlego só. Ao canto, um velho noctívago dedilha a gasta guitarra num blues lento e cadente, que faz o corpo reagir pelo balanço instintivo das linhas graves que soam do baixo que o acompanha. O bar é escuro, mas dá para para perceber que são poucas as almas que ali estão, penando naquela música os infortúnios das suas vidas. De repente, um corpo acompanha o outro. Mãos sujas de óleo e pó ao de leve pousam no swing da anca e juntos tomam a música. A voz rouca soa pelo bar, e juntos perdem-se na espiral de soul que ela entoa...
Yours' a solid sender, babe
Baby, you send my soul
Yours' a solid sender, babe
Baby, you send my soul
I lay my hands on your body, baby
You chill me, your chill me through and through
You don't wear no fine clothes, baby
And you don't, you don't, you don't look...
You don't wear no lipstick and powder, baby
When you send my soul on fire
Yours' a natural born sender, baby
Yours' a natural born sender, baby
You, sender, i declare you a ntural born sender, baby
You send my soul, send my soul
Plead me?
Give away?...
MmmmmmMmmm
Your's a natural born sender, baby
Sender
Sender babe
No comments:
Post a Comment