Monday, April 25, 2011

Abril

Há momentos que exigem respeito.
Há pedaços da história que merecem a nossa memória e reverência.
E há, acima de tudo, partes de nós que são partes da história; partes do que se passou e que fazem parte do que somos e do que seremos.
A história dos capitães é um pedaço de nós, que mesmo com FMI e Sócrates e BPN e Freeport e Coelhos a passos e Cavacas amargas; perdura perene sobre nós e dentro do que somos, para nos lembrar que a coragem e a força não são meras palavras.







Quis saber quem sou
O que faço aqui
Quem me abandonou
De quem me esqueci
Perguntei por mim
Quis saber de nós
Mas o mar
Não me traz
Tua voz.

Em silêncio, amor
Em tristeza e fim
Eu te sinto, em flor
Eu te sofro, em mim
Eu te lembro, assim
Partir é morrer
Como amar
É ganhar
E perder

Tu vieste em flor
Eu te desfolhei
Tu te deste em amor
Eu nada te dei
Em teu corpo, amor
Eu adormeci
Morri nele
E ao morrer
Renasci

E depois do amor
E depois de nós
O dizer adeus
O ficarmos sós
Teu lugar a mais
Tua ausência em mim
Tua paz
Que perdi
Minha dor que aprendi
De novo vieste em flor
Te desfolhei...

E depois do amor
E depois de nós
O adeus
O ficarmos sós

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