Monday, April 18, 2011

Das coisas como elas são.




Parece-me que moro num relógio que não pára e onde os ponteiros me empurram a cada tiq-taq para um turbilhão de coisas que exigem, exigem, exigem... quando o que eu quero é apenas parar.

Não, não quero lutar contra a maré ou contra os ponteiros; além de inútil é um exercício vão, quando eu sei que o que me espera é o esperançoso desconhecido.
Apenas quero fazer uma pausa.

Uns segundos, umas horas.
Dias ou momentos.

Só respirar e... sentir.
Sentir o sol a queimar a pele e o sal do mar.
Sentir a maresia e o luar cálido filtrados no cabelo.
Sentir o riso!
Sentir a pele na pele, sentir o pulsar dos instantes como que tesouros e pular e dançar até não aguentar mais.
Sentir as preocupações lá longe e sentir-ME de novo, livre de agendas e horários e de planos.

Sentir que não vou deixar de viver o que me faz feliz, só porque o relógio me persegue; só porque a vida tem volta e reviravoltas que me cansam a lógica.

Porque afinal o que importa, o que realmente importa, é viver o que nos faz feliz ao máximo sem noções de tempo ou finalidades.





I know you know
we're all falling into a deep oblivion

I know you know
we're all falling into a neverending mess

So we have to take care, take care
and share it, share it, share it... together

So let's get undressed
We need to feel it

Please let's get undressed
We need to live it

And sing: fuck me, fuck me, fuck me, fuck me...
You make me come again
You make me come again

I know you know
we're all falling into a deep oblivion

I know you know
we're all falling into a neverending mess

So we have to take care, take care
and share it, share it, share it... together

So let's get undressed
We need to feel it

Please let's get undressed
We need to live it

And sing: love me, love me, love me, love me...
You make me love again
You make me love again


*

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